Emplacamentos de veículos no Paraná crescem 14,99% no acumulado do ano
O número de veículos emplacados no acumulado do ano (janeiro-julho) foi de 173.813 unidades, incluindo automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus, motocicletas e implementos rodoviários. O montante corresponde a 14,99% mais que o mesmo período do ano passado, quando foram emplacadas 151.155 unidades.
Os automóveis e comerciais leves juntos tiveram aumento de 10,34%, emplacando no total 98.936 unidades. As motocicletas tiveram alta de 31,33%, sendo comercializadas 50.422 unidades no Paraná. Os caminhões tiveram alta de 21,75%, o equivalente a 9.180 unidades emplacadas. Os ônibus apresentaram queda de 6,28%, chegando a 970,00 unidades. Já os implementos rodoviários tiveram queda de 7,93%, totalizando 7.479 unidades no ano.
Em relação a julho, o mês de agosto teve alta de 31,68%, passando de 23.563 unidades (julho) para 27.598 (agosto). Esse resultado é bastante importante, visto que o mês de agosto teve um dia útil a menos de comercialização (22 dias em agosto contra 23 em julho).
No total dos segmentos, o mês de janeiro emplacou 19.108, fevereiro: 18.355, março: 19.572, abril: 23.869, maio: 21.254, junho: 20.488, julho: 23.563 e agosto: 27.598. Os números refletem que agosto foi o melhor mês de 2024.
De acordo com o presidente do Sincodiv-PR e diretor-geral da Fenabrave-PR, Marcos da Silva Ramos, os números mostram um crescimento real em relação ao ano passado e uma retomada do mercado da distribuição.
“O setor da distribuição do Paraná acredita que, assim como no restante do Brasil, a junção de produto, atendimento, crédito e incentivo das montadoras vêm surtindo efeito positivo na comercialização de veículos novos. Por outro lado, o mercado está de olho nas taxas de juros, que podem impactar o setor, e nas eleições 2024. Ambos são fatores que requerem atenção do segmento”, destaca o gestor.
Já o presidente nacional da Fenabrave, Andreta Jr., diz “Estamos caminhando para fechar o ano como previu a FENABRAVE e podemos até superar os 16,7% esperados para o desempenho do setor como um todo”, analisa Andreta Jr. (Dados: Fenabrave-PR/Divulgação).