Coluna Histórias e Estórias – Por Chico Lelis:
GILLES VILLENEUVE
– Buongiorno Signor Chico Lelis, ci fa piacere che Lei ci abbia contattato per avere informazioni sul nostro Club.
Il nostro Club è l’unico in Italia (e forse al mondo) ad essere intitolato solo ed esclusivamente al grandissimo Gilles Villeneuve. (Zonda Gilberto, presidente do Clube)
– Olá Sr. Chico Lelis,
Estamos satisfeitos por você ter entrado em contato conosco para obter informações sobre o nosso Clube (https://www.27gilles.it/storia).
Nosso clube é o único na Itália (e talvez no mundo) a receber o nome exclusivamente do grande Gilles Villeneuve.
Eu descobri este clube quando, junto com meu amigo Vicente Alessi (Autodata), estivemos rodando pela Itália (depois do lançamento da 2ª geração do Cinqüecento), para ir até a Erbè, onde nascera o “nono” dele, Giuseppe Alessi. E ali onde um parque com homenagem a Gilles Villeneuve, um dos mais carismático e “atrevido” piloto da F1, nos anos 70, que correu pela Ferrari e, com uma delas, a F 104 venceu uma disputa (de um quilômetro) com o jato (Starfighter F-104S, prefixo 51-02) da Força Aérea Italiana, no aeroporto de Istrana, em 1981.
A História do Clube
Em 8 de setembro de 1974, um grupo de entusiastas e simpatizantes da Ferrari fundou o “Club Ferrari Erbè” que, com a autorização do fundador Enzo Ferrari, registrado oficialmente da casa Maranello com o número 53 .
Os membros fundadores foram: Benedini Antonio, Bernabè Gianluigi, Cestaro Luigi e Cestaro Garduccio, Ortelli Bruno, Sabaini Oddone, Silvestris Alessandro e Sylvestris Fabrizio.
Zonda Gilberto orgulha-se ao dizer que “0 nosso clube é o único na Itália (e talvez no mundo) a receber o nome exclusivamente do grande Gilles Villeneuve.
Também lhe dedicamos um monumento além dos já existentes em Berthierville, Zolder e Imola, mas nosso monumento localizado no parque é certamente o mais volumoso e vistoso. A estátua de bronze de Gilles no monumento de Erbè é do escultor Fulvio Sandri”.
Em 4 de outubro de 1983, o clube dedicou a ele um monumento de bronze, obra do escultor Fulvio Sandri conhecido como “Cassan”, e em homenagem a Gilles foi adotado o novo nome de “Club Ferrari Gilles Villeneuve”.
Em setembro de 2006, o nome do clube passou a ser oficial e definitivamente o atual “Club Gilles Villeneuve” Erbè por que a diretoria não acatou uma ordem da Ferrari para se cobrar a taxa de ingresso em sua equipe, a chamada “taxa da paixão”. Para selar o evento, naquele mesmo ano, o avião que está no parqeu, foi doado pela Força Aérea Italiana.
Gilles Nasceu em Quebec, no Canadá, em 18 de janeiro de 1950 e faleceu em um acidente, durante sessão de qualificação, em 8 de maio de 1982, em acidente durante a sessão de classificação para o GP da Áustria, em Zolder. Ele bateu na traseira do carro de Jochen Mass, a 220 km/h.
Ele começou sua carreira sendo campeão canadense e norte-americano, na Fórmula Atlantic, em 1976, sendo bi do canadense, em 1977. Em sua primeira prova na F1, em 1977 (GP da Grã-Bretanha, em Silverstone) ele correu como 3º piloto, com um M23 da McLaren (mesmo modelo que Emerson Fittipaldi ganhou o campeonato de 1974), ao lado de James Hunt e o alemão Jochen Mass. Largou em 9º, mas acabou chegando em m11º por problemas mecânicos do carro.
Naquele mesmo ano foi para a Ferrari, para ser companheiro do argentino Carlos Reutmann. Por falar em Ferrari, seu criador, Enzo Ferrari era fã de Gilles, pela sua forma de pilotar (na foto ao lado, nota-se a descontração do encontro entre eles).
Gilles deixou dois filhos, que também foram pilotos. O mais conhecido deles, Jacques, campeão da F1 em 1997 e o Jacques-Joseph, que correu na F Indy, participando de 36 provas, saindo vencedor na Road America, em Elkhart, 1985.
Por sua vez, Gilles venceu as etapas de F1 no Canadá, Monaco e Espanha (81), Africa do Sul e EUA e Oeste dos EUA (79). (Chico Lelis – chicolelis@gmail.com).