Coluna Reta Oposta – Por Bispo Neto:
Altos e baixos para Alfredinho Ibiapina na Fórmula Delta
Pódio na corrida 1 e abandono na corrida 2, assim foi o final de semana (20 e 21/05), para o piloto Alfredinho Ibiapina (Liderança) na 2ª etapa da Fórmula Delta, no Autódromo de Interlagos. Para a equipe A8 Racing, embora não tenha concluído a segunda prova, a evolução que apresentou nos treinos e nas corridas foi boa. “O Alfredinho está se adaptando com o freio, principalmente, com a intensidade do modo de frear que é bem diferente do kart. As trocas de marchas ele já está bem mais adaptado. Foi o segundo contato dele com o carro, com a pista, com o rádio de comunicação, tudo é novidade, inclusive a maneira de pilotar. Mas estamos trabalhando forte para que na próxima etapa ele esteja ainda melhor”, comentou André Nicastro, coach do piloto.
Ibiapina foi bem nos treinos, marcou o terceiro melhor tempo na tomada, à 0.257s do pole position. Logo após a largada, um toque na lateral do carro o fez cair para a 11ª posição. Em uma corrida de recuperação conseguiu avançar e terminar na quarta colocação na geral e foi o terceiro do pódio na classe Rookie, para iniciantes. Na prova de domingo, na terceira volta se envolveu em um incidente que o fez sair da pista e parar na caixa de contenção. “Eu estava colado no carro da frente e numa freada dele, não deu tempo de tirar e acabei batendo”, contou o piloto. (Texto e foto: Eni Alves).
Futsuki, Seidel e Szwed vencem Paranaense de Velocidade
Rafael Futsuki, de Guarapuava; Lúcio Seidel, de Cascavel; e Emerson Szwed, de Curitiba, foram os vencedores da etapa de abertura do Campeonato Paranaense de Velocidade, disputada sábado e domingo (20 e 21/05), no Autódromo Zilmar Beux, em Cascavel. A competição também foi válida pela 1ª etapa do Campeonato Metropolitano de Marcas de Cascavel e teve promoção e organização do Automóvel Clube de Cascavel, com supervisão da Federação Paranaense de Automobilismo (FPrA).
Depois de quatro baterias, Futsuki ganhou a categoria Marcas B, somando 66 pontos, dois pontos a mais do que o cascavelense Edson Massaro. Lucio Seidel dominou completamente a categoria Marcas A, ganhando três baterias, somando 75 pontos, contra 21 do também cascavelense Cido Morais, que ganhou a terceira bateria. Já na categoria Turismo os curitibanos brigaram pela vitória. Emerson Szwed venceu ao somar 81 pontos e Evecio de Almeida levou o troféu do segundo lugar. Com 60 pontos. A 2ª etapa do Paranaense de Velocidade será disputada no dia 25 de junho, em Londrina, no Norte do Paraná. (Foto: Tiago Guedes).
Etapa da Fórmula Delta de superação para Rogério Grotta
Uma etapa conturbada, mas com final feliz para Rogério Grotta, que representa a JMD Urbanismo, HR Hans Rodovalho e Usinop na Fórmula Delta. Na 2ª etapa da competição, disputada nos dias 20 e 21 de maio, no autódromo de Interlagos, o piloto teve momentos difíceis e mostrou que o gerenciamento de emoções é fundamental para dar a volta por cima. Na preparação para a classificação do grid, Rogério Grotta fez o zig-zag costumeiro para aquecer os pneus. Outro piloto que vinha logo atrás se perdeu e acabou batendo na traseira do seu carro, que o fez entortar. Mesmo perdendo algumas voltas para fazer a análise dos danos, Grotta entrou na pista e marcou o segundo melhor tempo (1:42.945). Mas, os comissários interpretaram o piloto fez uma manobra perigosa e colocaram o carro de Grotta na 12ª posição, última do grid.
Na primeira corrida o objetivo era avançar e conquistar alguns postos. Com boa largada Rogério Grotta foi escalando o pelotão e na quinta volta, quando brigava pela terceira posição, o motor do carro fumou. “Eu vinha fazendo a melhor volta da prova quando trincou o reservatório e começou a vazar óleo tanto no carro, como na pista e fui obrigado a abandonar a disputa. Foi uma pena, eu estava muito rápido e tinha tudo para avançar ainda mais na corrida”, lamentou Grotta. Como diz o ditado, nada como um dia após o outro, com uma boa noite de sono. Na prova de domingo, Rogério Grotta saiu da 10ª posição do grid e, consciente que precisava fazer uma prova de recuperação foi administrando os problemas que o carro passou a apresentar. “Na largada da corrida 2 percebi que a embreagem estava patinando e o carro não tinha potência total. Na terceira volta eu era o sexto do pelotão e a entrada do Safety Car após um incidente foi uma providência. O carro não tinha velocidade nas retas e nem arrancada nas saídas de curvas. Foi difícil! Uma corrida técnica, e tive que usar mais a cabeça e os braços do que o equipamento. Na relargada consegui avançar mais três posições e estava próximo da briga com os ponteiros quando o Safety Car precisou intervir de novo e a disputa terminou em bandeira amarela”, contou Grotta. (Foto Jackson Souza).
