Equipes locais abandonam as “6 Horas de Curitiba”
Mesmo largando da penúltima posição do grid, o início de prova foi bom para o Team Ginetta Brasil, que com o trio Wagner Ebrahim/Pedro Aguiar/Fábio Ebrahim superou os problemas da sexta-feira e na primeira volta completou na 14.ª posição. Com o Ginetta G57 rendendo bem, Fábio Ebrahim foi ganhando posições, mas quando era o décimo colocado, seu carro perdeu velocidade e parou na pista, sendo rebocado para os boxes. A equipe constatou que um cabo de vela estava solto. De volta à pista. Fábio voltou a acelerar forte, mas com 11 voltas um novo problema técnico os fez abandonar a corrida. “Infelizmente não era para ser mesmo. Tivemos problemas desde a quinta-feira com a correia do motor. Com isso solucionado na sexta-feira, durante a corrida um cabo de vela e uma mangueira de combustível nos fez abandonar. Para nós, a temporada começa no dia seis de janeiro, com a preparação para a temporada 2020, onde queremos brigar pelas vitórias”, declarou Fábio Ebrahim (Construtora Álvaro Aguiar/Motul/Valorem/GT Shine/Yokohama).
E a dupla curitibana Jair Bana/Duda Bana (Pirelli/Bana Pneus), com o Protótipo Predador, largou da 11.ª posição do grid e começou a imprimir bom ritmo de corrida. Na primeira tocada, Jair Bana completou a primeira hora de prova em 11.º lugar, chegou a estar em quarto lugar na Geral, durante a primeira janela de troca de pilotos. No seu retorno à pista, chegou a recuperar a 11.ª posição, mas acabou soltando a carenagem do carro na Curva da Vitória, ocasionando uma saída de pista e a entrada do Safety Car. Novamente aos boxes, a equipe trabalhou rápido para devolver o Predador à pista. Com isso, Duda Bana voltou a imprimir ritmo forte de corrida, em busca das primeiras posições da categoria P2. Vinha realizando um bom trabalho até a volta 109, quando o seu carro começou a perder pressão do óleo e a equipe abandonou definitivamente a corrida. “Vínhamos numa boa tocada nas Seis Horas de Curitiba, mas por duas vezes tivemos problemas, que atrapalharam o nosso desempenho. Mas fazer o que, as quebras fazem parte das corridas. O importante é que todos na equipe fizeram um bom trabalho o que possibilitou uma boa participação enquanto estivemos na pista. Agora é aproveitar a folga de Natal e Ano Novo, agradecer pelo ano de muito trabalho e saúde para todos nós. E em 2020 voltamos às disputas da Endurance”, concluiu Jair Bana (Pirelli/Bana Pneus).
– Grid de largada –
Os quinze primeiros colocados após 233 voltas foram: 1.º) Chico Longo/Daniel Serra (GT3 – Ferrari 488), 233 voltas em 6h00min51s227; 2.º) Guilherme Figueiroa/Júlio Campos (GT3 – Mercedes-AMG), a 19s569; 3.º) Marcel Visconde/Ricardo Maurício (GT3 – Porsche 911), a uma volta; 4.º) Xandy Negrão/Xandinho Negrão (GT3 – Mercedes-AMG), a uma volta; 5.º) Sérgio Ribas/Guilherme Ribas/Alan Hellmeister (GT3L – Aston Martin), a quatro voltas; 6.º) Ricardo Mesdes/Tom Filho/João Gonçalves (GT3L – Ferrari 458), a cinco voltas; 7.º) Jindra Kraucher/Aldo Piedade Jr (P2 – Sigma), a 10 voltas; 8.º) Nilson Ribeiro/José Ribeiro (P1 – AJR), a 12 voltas; 9.º) Carlos Antunes/Yuri Antunes (P3 – MRX), a 16 voltas; 10.º) Mário Marcondes/Ricardo Haag (P3 – MRX), a 19 voltas; 11.º) Emílio Padron/Márcio Vianna/Vitor Gens (P1 – AJR), a 26 voltas; 12.º) Arthur Caleffi/Rodrigo Lemke/Júlio Martini (GT3L – Lamborghini), a 27 voltas; 13.º) Renato Braga/Renan Braga (GT4 – Ginetta), a 30 voltas; 14.º) Júnior Victorete/Marcelo Karan/Tuca Antoniazi (GT4L – Audi), a 32 voltas; e 15.º) Leandro Ferrari/Flávio Abrunhoza/André Auler (GT4 – Mercedes-AMG), a 32 voltas. (Fotos: Rodrigo Ruiz).