Chuva e vento complicaram pilotos da MX Racing na Cascavel de Ouro
Desde as 10h do último domingo, dia da 32ª edição da Cascavel de Ouro, uma forte chuva com vento caia sobre o Autódromo Zilmar Beux em Cascavel, no Paraná. Com isso, a equipe MX Racing mudou sua estratégia de corrida. Buscando equilíbrio e o mínimo de erros, largando da 53ª posição no grid, os pilotos Lucas Bornemann e Edson dos Reis priorizaram a cautela e regularidade para subir 29 posições durante a prova, até uma quebra restando duas voltas para o final impediu que os pilotos recebessem a bandeira quadriculada, um dos objetivos da equipe. Mesmo assim, os pilotos comemoraram a participação na mais tradicional corrida do Brasil.
“Infelizmente não conseguimos receber a bandeira quadriculada faltando duas voltas para o final. Tivemos uma quebra e fica aquele gostinho amargo, mas quem sabe aquela esperança de voltar no ano que vem”, destacou Lucas Bornemann logo depois de sair do carro, ao final da prova.
Para Edson dos Reis, os objetivos foram alcançados e a superação predominou para eles, “Nosso objetivo era largar entre os 55 pilotos e agente conseguiu depois de uma prova de repescagem suada. Classificando nosso objetivo secundário era terminar a prova, mas não conseguimos por duas voltas. Apesar de tudo foi positivo, fomos cautelosos, escapamos de batidas, vencemos a chuva e conseguimos um bom ritmo. Saímos satisfeitos, pois duas voltas é praticamente corrida encerrada”, comenta Edson, que finaliza agradecendo ao patrocinador: “Agradeço a MaxonOil, uma empresa que vem se posicionando muito forte no mercado de lubrificantes com um produto de excelente qualidade, que usamos em nosso carro. A MaxonOil patrocinou a Cascavel de Ouro e a nossa equipe”.
A corrida
Stint 1
Com transmissão pela Band Sports, aconteceu as 13h de domingo (18/11) a largada da Cascavel de Ouro 2018. A equipe MX Racing fez seu primeiro stint na chuva com Lucas Bornemann como piloto. Em função das condições de pista na chuva, a largada da 32ª. Cascavel de Ouro foi com safety car na pista. Depois de quatro voltas começaram as disputas. Entretanto, antes mesmo da saída do safety car algumas equipes já começaram a trabalhar as estratégias, fazendo uma parada obrigatória de 4 minutos com troca de pilotos. Para a equipe MX Racing, foi uma largada perigosa e cheia de confusões, escapando de rodadas e ataques de concorrentes. Mudando o traçado na pista, Bornemann foi constante e manteve um bom ritmo, fazendo a primeira parada com 19 voltas e na 11ª. colocação. Edson dos Reis assumiu a pilotagem para o segundo stint.
Stint 2
Ainda com chuva, Edson dos Reis assumiu a pilotagem do Gol 41 da MX Racing. Com o início das paradas obrigatórias, diferentes e livres para cada equipe, Lucas estava na 11° colocação, com muitos carros parados no Box. Ao voltar para a pista, Edson ocupava a 38ª colocação e, com o reposicionamento do grid, a equipe contabilizava uma boa escalada no pelotão, pulando da 53ª para a 38ª posição.
Em seu stint, Edson permaneceu 36 minutos na pista e foi constante, ganhou mais oito posições e entregou o carro na 30ª colocação. Ao total, os dois pilotos conseguiram subir 23 posições em pouco mais de uma hora de prova.
Stint 3
No terceiro stint, Lucas Bornemann escapou de uma batida violenta envolvendo outros dois carros. Lucas vinha lado a lado com Marcel Sedano, quando o segundo piloto tirou o carro para a direita e foi atingido pelo piloto da equipe Favarin / Muffato. Sedano escapou e bateu no guardrail, quando voltou para a pista e foi atingido na lateral pelo carro 62 pilotado por Ingmar Biberg. A batida foi forte e Marcel Sedano foi encaminhado para o hospital co dores no corpo. Com a entrada do safety car, Lucas passou o volante para Edson dos Reis.
Stint 4
Com várias batidas e quebras, chegando quase na metade da corrida, a dupla habituada com a Velocidade na Terra já garantia um bom desempenho na Cascavel de Ouro. E melhoraram ainda mais. Na pista, Edson dos Reis conquistou mais duas posições e manteve por um bom tempo a 28ª colocação entre 55 carros. Mais uma vez começavam as paradas obrigatórias e a dupla subiu mais um pouco, porém a chuva parou e mudou o ritmo de corrida, já com a pista totalmente seca.
Stint 5
Completando as paradas obrigatórias, com duas horas e meia de prova, Lucas reassumiu a pilotagem para ir até o final, mas em uma prova de longa duração, todos os limites são testados. Chegando o momento da decisão da principal prova de automobilismo do Brasil, o ritmo de todos os pilotos aumentava. Foi neste stint que Lucas conseguiu a melhor volta da equipe, disputou e conquistou posições e a equipe MX Racing já figurava entre os que mais subiram posições durante a prova. 29 posições acima da qual largaram, eles eram posição 24 quando faltavam duas voltas para final. Um pequeno rompimento de mangueira jogou fora as chances de completar as três horas de corrida, mas por menos de três minutos.
“Infelizmente não conseguimos receber a bandeira quadriculada faltando duas voltas para o final. Tivemos uma quebra e fica aquele gostinho amargo, mas quem sabe aquela esperança de voltar no ano que vem”, destacou Lucas Bornemann logo depois de sair do carro. Para Edson dos Reis, os objetivos foram alcançados e a superação predominou para eles, “Nosso objetivo era largar entre os 55 pilotos e agente conseguiu depois de uma prova de repescagem suada. Classificando nosso objetivo secundário era terminar a prova, mas não conseguimos por duas voltas. Apesar de tudo foi positivo, fomos cautelosos, escapamos de batidas, vencemos a chuva e conseguimos um bom ritmo. Saímos satisfeitos, pois duas voltas é praticamente corrida encerrada”, comenta Edson.
Edson Reis e Lucas Bornemann contam com patrocínio da Maxon Oil, Balmer e Wap, além da estrutura técnica da MP Competições.
Texto: WZ Comm.
Fotos: Daniel Gomes.