Nissan Frontier que será produzida em Córdoba teve dois anos testes
Esta nova geração da Nissan Frontier chegou oficialmente ao Brasil em 2017, originalmente produzida no México. E, para isso, a marca realizou vários estudos para produzir uma versão que atendesse às necessidades dos clientes e aos diversos tipos de uso.
“A experiência nos mostra que os clientes latino-americanos preferem, e escolhem, veículos projetados para as características da região”, disse Sergio Casillas, vice-presidente de Operações e Manufatura da Nissan América Latina. “A qualidade da Nissan, juntamente com nossos processos de design e produção e nosso profundo conhecimento da América Latina, garantem uma Frontier produzida na Argentina com as especificações que os clientes exigem”, acrescentou Casillas.
As pesquisas e estudos realizados tiveram como foco as concessionárias, consumidores e também clientes frotistas – principalmente dos setores de mineração, petróleo, silvicultura e agricultura – na Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Paraguai e Peru. Assim, a picape produzida em Córdoba incluirá modificações que a tornarão ainda mais ágil e com maior conforto e resistência. Pensando nas condições de uso extremo em setores como a mineração e a agricultura típicas da região, foram feitos ajustes que garantirão a melhor qualidade, com base nas condições de condução influenciadas por fatores como terreno e clima.
Para certificar as mudanças, uma equipe global de mais de 120 especialistas da Nissan, incluindo engenheiros, técnicos e pilotos do Brasil, Argentina, Espanha, Estados Unidos, Japão e México participaram de um exaustivo processo de avaliação. Somam-se a isso mais de 90 testes e validações dinâmicas e estáticas para garantir que a Frontier argentina atenda às necessidades reveladas durante os estudos.
Entre os vários testes realizados, foram pesquisados:
- Avaliação do desempenho em diferentes situações: com condições distintas de peso, caminhos retos, planos, irregulares e sinuosos e em diferentes temperaturas e altitudes, em terrenos que vão desde o nível do mar até 3.800 metros de altura;
- Testes de capacidade de arrasto sob condições de baixa e alta velocidade, em diferentes tipos de superfície e estrada;
- Avaliação dos níveis de ruído, vibração e trituração bem como o desempenho geral com temperaturas variando de -30°C a 50°C com o uso de câmaras climáticas em laboratório;
- A aparência geral da carroceria, molduras, tintas, luzes, interiores e qualidade dos acabamentos em geral;
- Exame da suspensão, direção, aceleração, estabilidade, sistema de freios e iluminação;
- Avaliação do isolamento acústico em geral, como ruídos de vento e motor, para garantir conforto;
- Avaliação dos sistemas elétricos, eletrônicos, de refrigeração e ar-condicionado;
- Testes de durabilidade de componentes independentes e da carroceria em câmaras de laboratório;
- Validação da hermeticidade com testes sob diferentes condições de chuva.
A última parte da fase de pré-produção consiste em uma série de testes realizados por pilotos em terrenos reais, bem como em laboratório. A picape está sendo testada viajando milhares de quilômetros em países da América Latina para concluir essa etapa. Depois disso, a fábrica de Córdoba estará preparada para iniciar formalmente a produção da Nissan Frontier para venda ao consumidor final.
O projeto de produção na planta de Córdoba para a fabricação de três picapes diferentes, começando com a Nissan Frontier, que foi anunciado em 2015 pela Renault-Nissan-Mitsubishi, representa um investimento de US$ 600 milhões.