Mustang: como funciona a avançada suspensão adaptativa MagneRide?
Os amortecedores MagneRide são equipados com um fluido viscoso eletromagnético e sensores que ajustam instantaneamente o comportamento da suspensão para oferecer a melhor resposta em cada situação. O resultado é maior conforto em retas e um desempenho mais firme em curvas, no esportivo que vai de 0 a 100 km/h em 4,3 segundos e chega a 250 km/h.
O sistema utiliza um óleo viscoso dotado de micropartículas, conhecido como fluido magnetoreológico (MRF). Essas particulas reagem quando um campo eletromagnético é aplicado e mudam a sua viscosidade, alterando o comportamento na absorção de impactos. Outra vantagem dessa tecnologia é o controle preciso que ela oferece, com a variação de intensidade do campo eletromagnético.
Os sensores monitoram as condições da pista e os eletroímãs controlam as partículas de ferro suspensas no óleo. O campo magnético é ajustado automaticamente 1.000 vezes por segundo para alinhar as partículas em cada amortecedor. É a mesma tecnologia usada em próteses de última geração de atletas amputados que praticam esportes radicais, como snowboard e esqui. Aplicada principalmente nas articulações de próteses de joelho, ela traz uma reação mais rápida e melhora a absorção de impactos em aterrissagens fortes.
O novo Mustang tem suspensão dianteira do tipo MacPherson com duplo “ball joint” e, na traseira, adota pela primeira vez um sistema independente Integral Link, melhorando a capacidade de tração e o controle de cambagem. Junto com a tecnologia MagneRide, essa arquitetura garante tanto uma direção empolgante nas pistas como uma rodagem suave e refinada no dia a dia, reagindo automaticamente e em tempo real a cada situação.