Ford mostra ciência no conforto acústico e qualidade sonora
As frequências e sons podem afetar a concentração das pessoas. Nos veículos, as principais fontes de ruídos são o motor, o vento e o contato dos pneus com o solo. Para esse desenvolvimento, a Ford conta com laboratórios especiais e testes em túnel de vento. Além de soluções mecânicas, uso de revestimentos, forrações e ajustes de design em pontos estratégicos da carroceria, uma das novidades para a eliminação de ruídos é a aplicação de película isolante nos vidros, como a adotada no Ford Edge.
Outra técnica inovadora é o controle ativo de ruído, também usado no Edge e no Fusion. Desenvolvida para combater a fadiga dos pilotos em aviões militares, essa tecnologia detecta frequências indesejadas por meio de microfones na cabine e as contra-ataca com ondas sonoras geradas nas caixas acústicas. O princípio é similar ao usado nos fones de ouvido com cancelamento de ruídos.
Há também estratégias para melhorar a qualidade do som na cabine, desenvolvidas especialmente para cada veículo com a seleção e posicionamento dos alto-falantes. A angulação do som é uma técnica que a Ford utiliza em modelos esportivos como o Mustang, Focus RS e Fiesta ST para recriar o efeito tridimensional de uma sala de concerto.
Curiosidades
– Veja abaixo outras curiosidades relacionadas à percepção do som.
– Fisicamente, o som é resultado de vibrações medidas em Hertz (Hz). A frequência mais sensível para os ouvidos humanos fica na faixa de 1.000 Hz a 4.000 Hz.
– Essa sensibilidade varia em diferentes animais: as baleias, por exemplo, conseguem captar frequências na faixa de 7 Hz, enquanto os morcegos chegam a 100.000 Hz.
– A força das ondas sonoras é medida em decibéis (dB). Uma conversa normal se dá em torno de 60 dB e a exposição frequente a sons de 85 dB pode levar à perda de audição. Um motor de avião chega a 120 dB.
– Assim como o excesso de ruído, a ausência total de sons é estressante para o ser humano. Isso pode ser experimentado em uma câmara anecóica, onde o nível de silêncio é tão alto que a pessoa só consegue ouvir a própria respiração. Ficar mais de 45 minutos nessa situação pode causar distúrbios mentais.