Governo prorroga IPI até o fim do ano
Antes da decisão o Ministro se reuniu com representantes das montadoras, que mostraram que o setor teve queda de 8% nas vendas no primeiro semestre. De acordo com o Ministro, a renúncia fiscal do governo será de R$ 800 milhões só no segundo semestre.
Para veículos de até 1000 cilindradas, a alíquota do imposto, que seria reajustada para 7%, foi mantida em 3%. Os veículos “flex” acima de 1.000 e até 2.000 cilindradas, que teriam a alíquota reajustada para 11%, continuam tributados em 9%. Para os carros a gasolina com as mesmas 1.000 ou 2.000 cilindradas, o IPI será mantido em 10%, em vez de subir para 13%. As medidas foram tomadas para “estimular as vendas do setor e para que a indústria consiga manter o nível de emprego” disse o Ministro.
Mas para Luiz Moan, presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), a manutenção do IPI menor até 31 de dezembro vai se “converter em um grande fator para que a indústria tenha um segundo semestre melhor”. Menos pior, quem sabe.
Os descontos para o IPI em carros começaram em maio de 2012, também em virtude da queda nas vendas e aumento no estoque das montadoras e das concessionárias. Os emplacamentos de veículos estão em baixa neste ano, em relação a 2013. De janeiro a maio, a queda foi de 5,4% sobre o mesmo período do ano passado.