Montadoras dão férias coletivas

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Postado 13 de abril de 2014 por bisponeto em
Devido à queda nas vendas e nas exportações, as montadoras de carros e caminhões estão dando férias coletivas e retomaram planos de demissão voluntária O que tem de veículos prontos é suficiente para abastecer o mercado por 48 dias. O ideal para estoque é de 30 dias.

Foram emplacados 830.474 veículos de janeiro a março do ano passado no Brasil. No primeiro trimestre deste ano foram 812.754, um recuo de 2%. As exportações caíram bem mais: quase 32,7% em um ano. De cada 10 carros exportados, 8 vão para a Argentina. Mas o Brasil está sem acordo comercial com o país vizinho: ele só deve voltar a vigorar no mês que vem.

Conseqüência: as montadoras reduziram a produção. Por isso, a indústria decidiu dar licenças remuneradas, férias coletivas e oferecer planos de demissão voluntária, o chamado PDV. A quantidade de vagas nas fábricas depende das vendas nas concessionárias. E elas andam vazias. O dólar valorizado e reajustes do preço do aço encareceram as peças. Além disso, as montadoras estão obrigadas desde o início do ano a instalar “airbag” e freios ABS nos carros novos, e isso tem um custo.

“Os anúncios que estão sendo feitos são de mecanismos que busquem manter o emprego”, informa o presidente da Anfavea, Luiz Moan. “Programas de demissões voluntárias é importante resssaltar que são especialmente dirigidos para os aposentados ou funcionários em fase de pré-aposentadoria.”

A geração de emprego é a mais fraca dos últimos dez anos. A confiança dos consumidores está abaixo da média histórica, o crédito está sendo retomado de maneira muito devagar.  Todo esse conjunto de fatores faz com que os compradores olhem para o orçamento, olhem para o preço dos veículos, olhem para tudo o que tem que consumir com esse orçamento, e dizem, não. Agora eu não vou consumir. Eu vou esperar um pouco para comprar um carro. Só mais para frente afirmam.

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