Perigos da exposição do carro ao sol
“Além de aumentar a temperatura interna do veículo, o clima quente estraga a pintura, os bancos e as partes plásticas. Principalmente se o automóvel for submetido a uma super exposição solar”, comenta o empresário. Com o tempo, a incidência de raios ultravioleta sobre a lataria pode provocar manchas esbranquiçadas e queimaduras na pintura.
De acordo com Gonçalves, quem mais sofre com os efeitos solares são os carros de cores escuras, como os pretos, vermelhos, azuis e verdes. “Estas são as cores que retêm mais calor, ou seja, absorvem mais os raios solares. Por isso, estes carros queimam mais facilmente do que os de cores claras”, explica. Em carros brancos a tendência é a pintura amarelar. A camada de verniz aplicada sobre a tinta não é suficiente para proteger os automóveis dos efeitos do sol. Por isso, a pintura tende a descolorir.
O sol também representa um perigo para as partes plásticas do carro. Para se ter uma idéia, o painel de um carro que fica exposto a uma temperatura de 35ºC chega a atingir 65ºC. Se o automóvel for de cor preta, o calor que incide sobre as peças pode chegar a 68ºC. “Painel, pára-choques, puxadores e outras partes expostas aos raios solares tendem a ressecar e ficar opacas. Em alguns casos podem até trincar”, comenta Gonçalves. Ressalta ainda o empresário que existem alguns cuidados que impedem que os efeitos prejudiciais dos raios ultravioleta danifiquem o carro, como realizar o polimento da pintura após a lavagem.
“Uma opção mais eficiente e duradoura é a revitalização da pintura. Ela é indicada para os carros que apresentam perda da cor. Neste processo, são usados produtos mais abrasivos, que removem a oxidação, pequenos riscos, imperfeições e manchas provocadas pela exposição excessiva ao sol”. O empresário finaliza ressaltando que o polímero acrílico, que compõe a cera revitalizadora, proporciona um brilho intenso e a proteção necessária para a pintura do carro.