Nissan anuncia fábrica de motores em Resende, RJ
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6 de janeiro de 2014 por bisponeto em
Nesta segunda-feira (6 de janeiro), o brasileiro Carlos Ghosn, CEO mundial do grupo Renault Nissan, anunciou que a Nissan terá uma fábrica de motores em Resende (RJ), na mesma área em que constrói uma nova planta para produção de carros.
A montadora escolheu o motor 1.6 16V, de 111 cavalos de potência, o mesmo que equipa tanto o “hatch” March quanto o sedã Versa, que passarão a ser feita na futura fábrica. Do total anunciado de R$ 2,6 bilhões de investimento em Resende, R$ 140 milhões serão destinados à fabricação de motores. A inauguração está prevista ainda para o primeiro semestre deste ano. A capacidade de produção será de 200 mil motores por ano, mesma quantidade referente aos carros.
“Temos a esperança que um dia haverá um terceiro modelo na produção, mas nossa prioridade serão March e Versa”, disse Carlos Ghosn, em sua primeira visita à fábrica carioca. O complexo industrial terá 2 mil funcionários; destes, 1.500 estão fazendo treinamento. Do total, 140 serão destinados à produção de motores. O “hatch” March será atualizado em breve pela montadora, ganhando uma reestilização frontal e uma leve repaginada no interior. E o Versa terá sua nacionalização como principal novidade em 2014. Atualmente, ambos são trazidos do México, isentos do imposto de importação devido a acordo comercial com o Brasil.
No entanto, a Nissan não divulgou se as primeiras unidades dos carros nacionais estarão equipadas com motores feitos em Resende. Com 15,2 kgfm de torque, o propulsor 1.6 terá índice de nacionalização de 50% a princípio, que deve aumentar com a passagem do tempo. “Nossa prioridade é ter um aumento de produção e qualidade de produto”, afirmou Ghosn. Perguntado sobre se o March manterá a opção de motor 1.0, a Nissan disse que não poderia dar detalhes sobre o carro nacional até o seu lançamento. Sobre a possibilidade de produzir motores de cilindradas maiores, Ghosn disse que o Brasil possui tributação diferente, comparada a outros mercados mundiais. “Se o governo reduzir as taxas para motores maiores que 1 litro, podemos pensar na possibilidade”, comentou.
Nissan quer 5% do mercado
Com a inauguração da nova planta, a Nissan espera aumentar sua participação no mercado de automóveis, que em 2013 foi de 2,2%. “O objetivo para 2016 é ficar com mais 5% do mercado para a Nissan”, disse Ghosn. Para efeito de comparação, as 3 marcas com maiores fatias no ano passado foram Fiat (21,96%), Chevrolet (19,62%) e Volkswagen (19,57%).
“Antes, nossa ofensiva era trazer carros do México, mas era transitório, não seria possível continuar assim para crescer”, disse Ghosn. “Juntas, Renault e Nissan alcançaram 10% do mercado brasileiro, a nossa próxima meta é de 15%”, enfatizou o CEO.
A montadora escolheu o motor 1.6 16V, de 111 cavalos de potência, o mesmo que equipa tanto o “hatch” March quanto o sedã Versa, que passarão a ser feita na futura fábrica. Do total anunciado de R$ 2,6 bilhões de investimento em Resende, R$ 140 milhões serão destinados à fabricação de motores. A inauguração está prevista ainda para o primeiro semestre deste ano. A capacidade de produção será de 200 mil motores por ano, mesma quantidade referente aos carros.
“Temos a esperança que um dia haverá um terceiro modelo na produção, mas nossa prioridade serão March e Versa”, disse Carlos Ghosn, em sua primeira visita à fábrica carioca. O complexo industrial terá 2 mil funcionários; destes, 1.500 estão fazendo treinamento. Do total, 140 serão destinados à produção de motores. O “hatch” March será atualizado em breve pela montadora, ganhando uma reestilização frontal e uma leve repaginada no interior. E o Versa terá sua nacionalização como principal novidade em 2014. Atualmente, ambos são trazidos do México, isentos do imposto de importação devido a acordo comercial com o Brasil.
No entanto, a Nissan não divulgou se as primeiras unidades dos carros nacionais estarão equipadas com motores feitos em Resende. Com 15,2 kgfm de torque, o propulsor 1.6 terá índice de nacionalização de 50% a princípio, que deve aumentar com a passagem do tempo. “Nossa prioridade é ter um aumento de produção e qualidade de produto”, afirmou Ghosn. Perguntado sobre se o March manterá a opção de motor 1.0, a Nissan disse que não poderia dar detalhes sobre o carro nacional até o seu lançamento. Sobre a possibilidade de produzir motores de cilindradas maiores, Ghosn disse que o Brasil possui tributação diferente, comparada a outros mercados mundiais. “Se o governo reduzir as taxas para motores maiores que 1 litro, podemos pensar na possibilidade”, comentou.
Nissan quer 5% do mercado
Com a inauguração da nova planta, a Nissan espera aumentar sua participação no mercado de automóveis, que em 2013 foi de 2,2%. “O objetivo para 2016 é ficar com mais 5% do mercado para a Nissan”, disse Ghosn. Para efeito de comparação, as 3 marcas com maiores fatias no ano passado foram Fiat (21,96%), Chevrolet (19,62%) e Volkswagen (19,57%).
“Antes, nossa ofensiva era trazer carros do México, mas era transitório, não seria possível continuar assim para crescer”, disse Ghosn. “Juntas, Renault e Nissan alcançaram 10% do mercado brasileiro, a nossa próxima meta é de 15%”, enfatizou o CEO.