Prisma 1.4 LTZ: confortável e moderno
Sua frente é igual à do Onix, com grade do radiador dividida pela barra horizontal que ostenta o logo da marca fixada no pára-choque que avança sobre o cofre do motor. Os faróis antecipam a linha que embala toda a lateral e morre no centro da tampa do porta-malas, vincando também a superfície das lanternas. E estas têm a lente fumê apenas nas versões com motor 1.4. Na traseira, o “design” da GM do Brasil seguiu a receita básica do antigo Prisma, com a tampa do porta-malas alta e superfícies delimitadas por vincos longos. Luz auxiliar de freio, gravata Chevrolet, fechadura, vincos e placa resultam num visual central um tanto “apertado”.
O novo Prisma é bem mais atraente que o Cobalt. Tem ótimo aproveitamento interno, com bom espaço para quatro ocupantes. Mas três atrás aperta um pouco. O desenho interno e o acabamento seguem o padrão Onix. Ou seja, nada de luxo, mas tudo bem encaixado e livre de rebarbas. O quadro de instrumentos digital e a central My Link de entretenimento garantem a modernidade e a conectividade necessária para agradar aos jovens casais declarados como público-alvo do modelo. O quadro de instrumentos digital e a central My Link de entretenimento garantem a modernidade e a conectividade necessária para agradar a jovens futuros proprietários.
A posição de dirigir é elevada, mesmo com o banco no ajuste mais próximo ao assoalho. Seu motor 1.4 tem fôlego compatível com o carro. Câmbio preciso e bem escalonado reforçam a boa dirigibilidade do Prisma,
o que destaca a valentia do motor GM retrabalhado para render até 106 cavalos de potência e 13,9 kgfm de torque. O consumo do novo Prisma ficou entre 7,8 km/l na cidade e 11,6 km/l na estrada, com etanol.
Rodando a maior parte do tempo em ambiente urbano, durante a avaliação do AutomaniaNet, o modelo agradou. E não só pelo motor. Mas também pelos leves pedais, câmbio de engates curtos e macios e pela suspensão complacente com pisos irregulares. Mas, na estrada e em curvas mais velozes, o sistema é firme e oferece boa comunicação com o motorista. A estabilidade também é boa, com pouco balanço da carroceria e quase nenhuma ameaça de desgarrar à traseira. E seus freios respondem com precisão quando exigidos.
Uma atração à parte, o My Link, não só pelos recursos (rádio, entradas USB/AUX, Bluetooth) e pela tela sensível ao toque, mas também pela facilidade de uso, embora fique devendo o GPS. O porta-malas, apesar da boa capacidade, poderia ser mais caprichado. Ainda traz os velhos braços tipo “pescoço de ganso”, que roubam espaço das bagagens, e a tampa é apenas parcialmente forrada. Além do bom espaço interno, o carro traz bancos confortáveis e tem bom acesso à maioria dos comandos.
De fato, o Prisma subiu na vida. Ficou mais caro, é verdade, mas subiu alguns degraus na escada dos sedãs pequenos. Em comparação com a concorrência, a versão “top” do novo Prisma (sedã) está bem posicionada. Tem mais porte e “design” que o Voyage,e anda mais que o Grand Siena 1.4 (embora perca do 1.6 16V). Mas o consumidor é quem dará a última palavra, aprovando sua chegada ao mercado dos sedãs pequenos.
Ficha técnica – Chevrolet Prisma 1.4 LTZ
Motor: dianteiro, transversal, quatro cilindros, 8 válvulas, 1.389 cm3, comando simples, flex;
Potência: 98/106 cv a 6.000 rpm;
Torque: 12,9/13,9 kgfm a 4.800 rpm;
Transmissão: câmbio manual de cinco marchas, tração dianteira;
Direção: hidráulica;
Suspensão: independente McPherson na dianteira e eixo de torção na traseira;
Freios: discos sólidos na dianteira e tambores na traseira, com ABS;
Peso: 1.079 kg; Capacidades: porta-malas 500 litros, tanque 54 litros;
Dimensões: comprimento 4.280 mm, largura 1.705 mm, altura 1.484 mm, entre eixos 2.528 mm
Capacidade do porta-malas: 500 litros.
Tanque de combustível: 54 litros.
Aceleração
0 a 60 km/h: 5,3 s (5,4 s)
0 a 80 km/h: 8,5 s (8,7 s)
0 a 100 km/h: 12,4 s (13,2 s)
Consumo
Ciclo cidade: 7,8 km/l
Ciclo estrada: 11,6 km/l
Números do fabricante
Aceleração 0 a 100 km/h: 10,7 s
Velocidade máxima: 180 km/h
Preço sugerido: R$ 45.990 reais com opcionais
Produção: Gravataí, Rio Grande do Sul.