Chevrolet apresenta o Tracker
Chamado de Trax na Europa, o SUV vai usar por aqui (e na Argentina) o nome Tracker, por ser associado a um jipinho da General Motors. O compacto SUV mede 4,24 m de comprimento, 1,77 m de largura e 2,55 m de distância entre-eixos. Tem capacidade para transportar cinco pessoas e seu porta-malas comporta 358 litros. Desde que estreou, no último Salão de Paris, o Tracker tinha sua vinda para o mercado nacional dada como certa – exceto pelos executivos da montadora, que alegavam ter dúvidas quanto à limitação ao comércio de carros entre Brasil e México, restrito a cotas determinadas para cada montadora.
O Tracker é fabricado em San Luis Potosí, no México, e de lá a Chevrolet importa o Captiva e o Sonic nas versões “hatch” e sedã. O jipinho vai usar o mesmo motor Ecotec 1.8 16V flex do Cruze, em versões manual de cinco marchas e automático de seis velocidades, sempre com tração apenas 4×2 (dianteira).
Se seguir as especificações do modelo vendido na Argentina (também importado do México), o pacote mais completo de equipamentos incluirá rodas aro 18”, teto-solar, bancos de couro, seis “airbags”, freios ABS com EBD, controle de estabilidade, computador de bordo e central de entretenimento MyLink. O modelo deverá chegar nas versões LT e LTZ.
Apesar de exibir o novo carro (inclusive num anúncio no primeiro intervalo do Fantástico), a GM não deu informações sobre preço. Para ser competitivo perante os rivais (Ford EcoSport e Renault Duster), o novo Tracker deverá custar algo ao redor dos R$ 60 mil na versão de entrada.
“Em poucos meses, o veículo chegará às ruas”, disse Jaime Ardila, presidente da General Motors no Brasil, sem precisar a data de lançamento do Tracker no País.
