Fenabrave-PR: trimestre confirma sucesso dos utilitários

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Postado 8 de abril de 2013 por bisponeto em
No setor automotivo, a renovação do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) revigorou a crença de melhores resultados para o setor em 2013, que poderá crescer cerca de 3% em relação a 2012 no Paraná. Entretanto, antes do anúncio da renovação, o setor da distribuição de veículos no Paraná e no Brasil ainda demonstrou certa instabilidade no primeiro trimestre, devido ao número menor de dias úteis para a comercialização e menor demanda de compradores com o primeiro aumento da alíquota do IPI.

“Os consumidores realmente aproveitaram para adquirir o bem quando o imposto estava em 0% em janeiro, como demonstrou as tabelas de emplacamentos do Estado, inclusive em janeiro quando era possível encontrar vários modelos com descontos”, afirma Luís Antônio Sebben, presidente do Sincodiv-PR (Sindicato dos Concessionários e Distribuidores de Veículos no Estado do Paraná) e diretor-geral da Fenabrave-PR (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores – Regional Paraná).

Entretanto, nesse primeiro trimestre alguns setores se sobrepuseram e ascenderam na cadeia da distribuição. Esse foi o caso dos comerciais leves, conhecidos como utilitários e pick-ups, que tiveram resultado expressivo. Foram 15.866 unidades comercializadas de janeiro a março desse ano, contra 13.804 no mesmo período do ano passado, o que reflete num crescimento de 14,94%. Os implementos rodoviários também apresentaram bons resultados no período. O segmento aumentou 8,92%. Os automóveis mantiveram o mesmo patamar e a queda dos setores de ônibus e motocicletas é que fizeram o resultado geral cair, conforme pode ser visto na tabela abaixo.

Sebben explica que o bimestre que se inicia será um balizador do ano e que assim será possível mensurar a realidade do setor, já que o número de feriados e de dias úteis dos meses de fevereiro e março comprometeram os resultados fidedignos da categoria. “Sabemos que o segmento de motocicletas é o que vem sofrendo mais queda desde o ano passado. Numa contrapartida, o país está num cenário de estabilidade econômica, poder de compra da população em alta, inadimplência estável, juros competitivos e disposição de crédito. Por isso, acreditamos num ano de legítimo crescimento”, afirma.

 

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