Ases do Volante

Espetacular tombo do Barranco!

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Postado 14 de março de 2013 por bisponeto em
Com toda certeza Altair Barranco foi, em Curitiba, nas décadas de 1960/70, um dos pilotos de carros de corrida mais populares. Ao volante da sua carreteira Ford número 27 participou de memoráveis corridas em autódromos, circuitos de rua e estradas, sendo uma destas a referente à inauguração da Rodovia BR-277, numa distância de 804 quilômetros entre Curitiba e Londrina, ida e volta.

Mas, o que nem todos os aficionados de corridas de veículos motorizados sabem, no tocante a Barranco, é que ele, antes de pilotar automóveis, foi piloto de motocicletas e motonetas também. Aliás, a maioria dos pilotos de automóveis começou a carreira pilotando motocicletas o que, diga-se de passagem, é bem mais difícil e perigoso.

Assim é que, sacamos do fundo do baú das recordações, ou seja, do acervo histórico do recém-falecido piloto de motocicletas curitibano Manoel de Alencar Guimarães, uma reportagem publicada no jornal Gazeta do Povo do dia 30 de junho de 1959 sobre a realização, na capital paranaense, no dia 28 do mesmo mês e ano, da prova “Erondi Silvério”, reunindo motonetas com motores de 150cc, nas classes “Standard” e “Preparadas”.

Não podemos deixar de ressaltar que, na época, um acontecimento desses, a prova, era considerado o “top” do motociclismo pela juventude “transviada” vidrada em Lambretas, Vespas e Isos, que eram as marcas das principais motonetas comercializadas no Brasil.A largada dos concorrentes aconteceu na rua Comendador Araujo, em frente ao Colégio Parthenon e  quem estava lá, com a Iso número 111 na categoria “Preparadas” era Altair Barranco. Muito bem. Aconteceu que o famoso fotógrafo curitibano J. Kalkbrener Filho estava posicionado naesquina daquela rua com a praça Gal. Osório e ali ele documentou espetacular tombo de Barranco. No histórico flagrante, que mostramos nesta matéria, Barranco aparece de pernas ao ar, voando sobre a motoneta e o asfalto em direção ao povo postado na lateral da via.

Concluindo e saciando a saudade de muitos fãs de Altair Barranco, mostramos também flagrante colhido por Ubirajara Gouvea numa das curvas (paralelepípedo) da praça em frente ao estádio do Clube Atlético Paranaense, em Curitiba, em 1964, da carreteira Ford 27, cujos canos de escape dos gases do motor já eram os para-lamas traseiros do veículo, durante a prova I 6 Horas de Curitiba, promovida pelo jornal Gazeta do Povo também. Em ambas as competições, Barranco não chegou ao final. (Ari Moro).

 

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