Teste de impacto foi negativo

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Postado 16 de novembro de 2012 por bisponeto em
Programa independente de Avaliação de Veículos Novos para proporcionar segurança viária na América Latina e no Caribe, o Latin NCAP divulgou os resultados da terceira fase de testes com alguns modelos. O programa revelou que “os níveis de segurança de alguns dos veículos mais populares da região ainda ficam 20 anos atrasados quanto aos países industrializados e por baixo dos padrões globais.

As “notas” variam de um a cinco e são dadas em estrelas. Dos oito testados, os carros com pior desempenho foram o Renault Sandero e o JAC J3. O carro francês ganhou apenas uma estrela devido ao desempenho instável de sua carroceria, bem como à falta de “airbags”. O JAC 3 também recebeu apenas uma estrela, apesar de contar com dois “airbags”.  Isso indica claramente a vital importância da força do habitáculo na proteção dos ocupantes no caso de batida.

Cinco modelos atingiram as quatro estrelas evidenciando os benefícios combinados do melhoramento da força da estrutura, dos “airbags” e dos cintos de segurança. Os carros que receberam quatro estrelas foram: o novo Ford Fiesta, o Honda City, o Renault Fluence, o Toyota Etios hatchback e o VW Polo “hatchback”. O VW Bora, conseguiu apenas três estrelas, devido a sua fraca integridade estrutural.

O Latin NCAP (apesar de alguns resultados ruins), diz que houve um avanço em relação à fase 1, em 2010, e a fase 2, em 2011. Na bateria de testes do ano passado, de acordo com o NCAP, quatro modelos que receberam apenas uma estrela apresentavam riscos de “lesões até fatais” nos ocupantes. Cada carro foi submetido a uma colisão frontal a 64 km/h contra um obstáculo deformável, que simulava outro automóvel. Em seguida foram atribuídas estrelas — de cinco, para segurança ideal aos ocupantes, a zero, para os veículos mais inseguros.

Não garante

De acordo com o Latin NCAP os “airbags” não compensam uma pobre resistência estrutural, e considera firmemente que os consumidores não devem ser confundidos pelos fabricantes que se descansam apenas nos airbags para oferecer uma falsa impressão de segurança. A inclusão de um “airbag”, apenas, não garante a segurança do carro. Assim sendo, tanto o público, quanto os governos, devem ser capazes de verificar a integridade estrutural do carro. É… os tempos mudaram e seguro morreu de velho.

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