Kawasaki lança a Ninja 300
Para alcançar seu objetivo, a nova Ninjinha foi inspirada em modelos maiores da empresa japonesa, tanto em visual como na mecânica e eletrônica. O modelo é produzido na Tailândia e chega ao Brasil para ser montado na fábrica da Kawasaki em Manaus (AM). A Ninja 300 tem nítida semelhança com modelos maiores da Kawasaki. Os piscas dianteiros, integrados às carenagens, lembram a ZX-14R, enquanto o farol dianteiro é similar a ZX-10R. Além de parecer de uma categoria superior, a Ninja 300 possui um dispositivo até então inédito na categoria.
O “slipper clutch”, chamado no Brasil de embreagem anti-blocante ou anti-deslizante, evita que a roda traseira trave nas reduções de marcha, comportamento comum em reduções bruscas nas motocicletas. Assim, principalmente em pilotagem mais “racing”, é possível reduzir sem dó as marchas e sem medo de derrapar em demasia. De acordo com a Kawasaki, o dispositivo é uma versão mais básica dos encontrados na Ninja ZX-10R.
No caso das suspensões, o asfalto mais precário do Brasil fez com que a Kawasaki recalibrasse os amortecedores, para se adaptarem melhor aos buracos. A troca de marchas também é facilitada pela embreagem assistida. Com misto de indicadores analógico e digital, seu novo visor ficou mais moderno. E para ajudar a diminuir o consumo de combustível, existe o aviso “ECO” no painel, que aparece quando o usuário deixa o motor em faixa de giros mais econômica. A moto tem agora lampejador de farol.Mas falta a regulagem dos manetes de freios e embreagem, comum em esportivas de maior cilindrada. Em contrapartida, as carenagens, rodas e discos de freio (do tipo pétala) têm boa aparência.
Com visual totalmente modificado e motor com aumento de cilindrada; agora ele desenvolve 39 cavalos ante os 33 cv da versão anterior. Ela chegará às lojas no mês que vem, com preço sugerido partindo de R$ 17.990,00. A antecessora, Ninja 250R, continuará sendo vendida no País até junho do ano que vem, informou a Kawasaki, por R$ 13.990,00. Apesar das mudanças, a Ninja 300 está mais “racing” do que nunca.