Volks marca volta do Fusca (Beetle)
O modelo apresentado na última segunda-feira contava com câmbio automático, teto solar, ar-condicionado, “airbags” e sistema multimídia, além de controles ao volante. Os bancos eram revestidos em couro vermelho e cinza. No centro do painel, o Beetle (Fusca), tem marcadores analógicos de temperatura do óleo, relógio com cronômetro e medidor da pressão do turbo, que dão um ar clássico. O porta-luvas abre para cima.
Importado do México e, portanto, livre da taxa de importação e do aumento no Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), o Fusca (Beetle) chegará com o motor 2.0 TSI de 200 cavalos, o mesmo que equipa modelos como Passat, Jetta e Tiguan. A transmissão é automatizada, de dupla embreagem (DSG), ou mecânica – ambas de seis marchas. É o Fusca mais potente de todos os tempos. Segundo a fabricante, ele acelera de 0 a 100 km/h em 7,3 segundos e a velocidade máxima é de 210 km/h. Em princípio, a única configuração disponível será a Sport.
Para a montadora alemã, o Beetle ficou mais esportivo. No Salão de Paris, que abre para a imprensa nesta quinta-feira (27 de setembro), a Volkswagen mostrará o carro com o pacote R-Line, que lhe confere um visual que reforça esse propósito. “Os clientes costumam receber bem carros que têm nome de carros do passado, mas que foram atualizados. Várias montadoras têm casos de sucesso assim, inclusive a nossa, e o Fusca sempre teve muito carinho por parte do consumidor brasileiro. O nome dele sempre teve um retorno muito bom”, justifica Henrique Sampaio, gerente de marketing da marca no Brasil.
Sem citar concorrentes diretos, o executivo da VW do Brasil afirmou ainda que o novo Fusca atuará num mercado de nicho, de “carros pequenos, esportivos e com motor mais forte”. Ou seja: deverá “brigar” contra os chamados carros de imagem, como Audi A1, Citroën DS3 e Mini Cooper, por exemplo.