Sonic sedã: um carro para jovens
O conjunto ótico afilado do Sonic sedã traz dois canhões de cada lado. E de acordo com a GMB, isso dá ao carro um olhar “naked”, típico de motocicleta de alto desempenho. Essa mesma referência, e aí bem mais explícita, aparece no quadro de instrumentos, que imita o desenho e até a combinação de conta-giros analógico com um visor de LCD com velocímetro, odômetro, relógio, dados do computador de bordo e marcador de combustível. Detalhes que agradam as mulheres.
A real dimensão do Sonic sedã fica evidente do lado de dentro. Na frente, o duplo “cockpit” envolve bem os ocupantes dos bancos dianteiros, facilitando o acesso a comandos e porta-objetos, oferecendo ainda bom espaço para esticar as pernas. Atrás, além de generosa área para cabeça e pernas, há um bom espaço lateral. O terceiro passageiro no banco traseiro fica incomodado mais pela modelagem do assento, que não prevê alguém ali, do que pelo aperto, pois a largura do modelo é de 1,73 metro.
Em seu interior, porém, falta cuidado nos detalhes. A luz do “cockpit” se resume à que fica sobre o retrovisor interno. Os espelhos de cortesia não têm iluminação individual e há um excesso de plásticos nos revestimentos. Nada que a engenharia da GMB não possa resolver. No banco do motorista tem-se à disposição regulagem de altura do e volante com ajuste de profundidade. O banco tem boa ergonomia, sustenta bem o corpo nas curvas e o motorista dispõe de um apoio de braço bastante simpático. O volante de três raios tem bom calibre e um tamanho agradável, o que facilita as manobras.
Na versão LTZ, o Sonic é quase completo. Além dos comandos no próprio volante, há vários comandos nas hastes que se projetam da coluna de direção. Na versão LTZ, o Sonic é razoavelmente completo. Além dos comandos no próprio volante, vários comandos nas hastes que se projetam da coluna de direção. Seu painel em si é um “cluster” que traz conta-giros analógico e velocímetro digital. Parece acanhado e pequeno, mas as informações estão todas lá.
Há ainda vários porta-objetos espalhados no interior, como porta-copos no console central, porta-trecos no console frontal, porta-garrafas nas portas e bolsa nas costas do encosto do passageiro. A visibilidade é boa, não deixando espaços ocultos, embora haja o sensor de estacionamento para ajudar nas manobras. Tanto na cidade como ao nível do mar o Sonic sedã se comportou muito bem, dando conta do recado. Sua caixa automática de 6 marchas sempre respondeu satisfatoriamente quando apertávamos o acelerador.
Mas na subida da serra, quando voltávamos do litoral, o Sonic sedã avaliado pelo Automania precisou de mais força no pedal do acelerador, para que seu motor trabalhasse mais “cheio” e atendesse as necessidades prementes. Como tem seis velocidades, o câmbio automático consegue gerenciar bem os recursos do motor, que não deu susto durante ultrapassagens e comportou-se muito bem nos trechos sinuosos da rodovia. Seus freios, sempre que exigidos, cumpriram o esperado.
Como o consumo de combustível do carro depende do peso pé de cada um, trafegando dentro dos limites estabelecidos pelo Código de Trânsito em vigor, pudemos registrar média de 9,9 km/litro na estrada, com dois adultos e mais bagagem
Enfim, o Chevrolet Sonic se mostrou um carro ágil para sua proposta, tanto no trânsito pesado quanto na estrada. E tem tudo para dar continuidade ao sucesso de vendas alcançado nos Estados Unidos e em outros mercados. O Sonic sedã tem tudo o que um casal jovem deseja, principalmente aqueles que privilegiam um comportamento mais manso no dia a dia, traduzindo-se em maior conforto. “Certamente vai continuar nossa história de sucesso no mercado brasileiro”, como declarou a otimista Grace Lieblein, presidente da General Motors do Brasil, durante a apresentação do automóvel à imprensa especializada.
Ficha Técnica
Chevrolet Sonic sedã
Motor: A gasolina, dianteiro, transversal, 1.598 cm³, quatro cilindros em linha, com quatro válvulas por cilindro, duplo comando no cabeçote e duplo comando variável de válvulas. Injeção eletrônica multiponto e acelerador eletrônico.
Transmissão: Câmbio manual de cinco marchas à frente e uma a ré. Tração dianteira.
Potência máxima: 120 cv e 116 cv a 6 mil rpm com etanol e gasolina.
Torque máximo: 16,3 kgfm e 15,8 kgfm a 4 mil rpm com etanol e gasolina.
Diâmetro e curso: 79,0 mm x 81,5 mm. Taxa de compressão: 10,8:1.
Suspensão: Dianteira independente do tipo McPherson com barra de torção e amortecedores telescópicos hidráulicos pressurizados a gás. Traseira semi-independente com eixo de torção e amortecedores telescópicos hidráulicos pressurizados a gás.
Pneus: 195/65 R15.
Freios: Discos na frente e a tambor atrás. Oferece freios ABS com EBD de série.
Carroceria: Hatch (sedã) em monobloco com quatro portas e cinco lugares. Com 4,03 (4,39) metros de comprimento, 1,73 m de largura, 1,51 m de altura e 2,52 m de distância entre-eixos. Oferece airbags frontais de série.
Peso: 1.163 (1.178) kg.
Capacidade do porta-malas: 265 (477) litros.
Tanque de combustível: 46 litros.
Produção: Bupyong-Gu, Coréia do Sul.
Lançamento mundial: 2011.
Lançamento no Brasil: 2012.
Itens de série:
Versão LT: ar-condicionado, airbag duplo, ABS com EBD, direção hidráulica, computador de bordo, trio elétrico e desembaçador do vidro traseiro.
Preço: R$ 46.200 (R$ 49.100).
Versão LTZ: Adiciona sensor de estacionamento traseiro, rádio com entradas auxiliares, acabamento em couro, “cruise control”, faróis de neblina, apliques cromados, rodas de 16 polegadas, descansa-braço central e volante multifuncional.
Preço: R$ 48.700,00 (R$ 51.500,00).
Versão LTZ automática: Adiciona câmbio automático de seis velocidades.
Preço: R$ 53.600,00 (R$ 56.100,00).