M-Benz comemora 25 anos do “airbag”
Antes disso, em 1981, a marca alemã havia lançado o equipamento também no Classe S da série de modelos 126. Chamado de Sistema de Retenção Suplementar (SRS) o conjunto incluía “airbag” do motorista e tensionador do cinto de segurança.
Como começou
Para criação do sistema as pesquisas começaram em 1960. Quando os sensores detectam uma colisão, uma carga propelente é inflamada e, em milésimos de segundo, o nitrogênio produzido por esse processo infla uma bolsa feita de tecido especial. O acolchoado que assim se forma evita um choque direto das pessoas com o painel.
Enquanto o “airbag” do motorista fica alojado no volante, o do passageiro da frente, nas suas primeiras versões, ocupava a área que, normalmente, seria do porta-luvas. Graças aos novos módulos de “airbags”, os veículos, mais tarde, recuperaram o porta-luvas. O “airbag” para passageiro lançado em 1987 utilizava a mesma tecnologia que o pioneiro sistema de proteção para o motorista. Ele começou a ser oferecido como opcional para os sedãs e cupês da Classe C, em fevereiro de 1988.
Logo depois, a Mercedes-Benz passou a oferecer o airbag para o passageiro da frente como opcional também para os modelos de porte médio da série 124. E em 1994, passou a ser equipamento de série em todos os carros de passeio da Mercedes-Benz. O “airbag” para o motorista passou a ser item de série desde 1992. Para melhorar ainda mais o efeito protetor proporcionado pelos airbags, os engenheiros da Mercedes-Benz passaram a desenvolver, nos anos seguintes, sistemas adicionais como “airbags” laterais e de cortina.
Outras inovações posteriores foram: o “airbag” lateral para cabeça e tórax e os “airbags” adaptativos, que operam em vários estágios, dependendo da gravidade do acidente para dar aos ocupantes do carro o máximo de proteção. Ele elevou os padrões de segurança nos carros de passeio da Mercedes-Benz para um novo nível e, por isso, representa um passo importante na longa lista de inovações da marca pioneira na segurança veicular passiva.