Confidenciais
ECONOMIA DE COMBUSTIVEL
A nova versão do Gol traz um equipamento que ajuda o motorista a economizar combustível, orientando a uma direção bem comportada e alertando para os vícios ao volante ou a detalhes que podem levar a gastos desnecessários.Tanto o Gol quanto o Voyage são equipados com o Eco Comfort, sistema que orienta o motorista a dirigir de forma mais econômica, por intermédio de mensagens no painel, que podem ser selecionadas para aparecer com o veículo parado ou em movimento.
AS MENSAGENS
Se o aparelho de ar-condicionado estiver ligado e o vidro estiver abaixado em mais de 20%, aparecerá uma mensagem alertando o motorista: “Ar-condicionado ligado fechar janelas”. Com o veículo parado, o Eco Comfort também emite alertas visuais com mensagens como: “Não acionar o pedal do acelerador na partida do motor” ou “Não acionar o pedal do acelerador com o veículo parado”. Mas para o motorista usufruir da economia de combustível é preciso se disciplinar.
Neste mês de agosto, a Man, fabricante dos caminhões e ônibus Volkswagen e Man, iniciou em sua fábrica de Resende, no Rio, a produção de três modelos da linha VW Worker Advantech. Os veículos VW Worker 13.190, 15.190 e 17.190 têm tecnologia EGR – Exhaust Gas Recirculation (Recirculação de Gases de Exaustão), que atende a legislação de emissões de gases sem a necessidade do aditivo Arla 32. Os veículos são equipados com o motor D08 de 4,6 litros, quatro cilindros e potência de 190 cavalos.
MAIS EXIGENTE
Pesquisa realizada pela consultoria JD Power revelou, que o brasileiro não só sabe muito mais sobre carros em comparação há alguns anos, mas que tem pouco tempo na hora da compra, e por isso exige atendimento objetivo, rápido e prestativo. O estudo foi apresentado em recente Congresso Fenabrave. A pesquisa mostrou que o brasileiro é pragmático, colocando a confiabilidade da marca e o consumo de combustível antes de qualquer outra coisa na hora de decidir que automóvel comprar.
CUSTO BRASIL
O Brasil tem o carro mais caro do mundo. Por quê? Os principais argumentos das montadoras para justificar o alto preço do automóvel vendido no Brasil são a alta carga tributária e a baixa escala de produção. Outro vilão seria o alto valor da mão de obra, mas os fabricantes não revelam quanto os salários – e os benefícios sociais – representam no preço final do carro. Muito menos os custos de produção, um segredo protegido por lei. Será?
A. C. Bispo h – jornalista e advogado –